Como a tuberculose passa de uma pessoa a outra?
A pessoa
com tuberculose no pulmão pode passar o germe/bacilo para outras pessoas pela
tosse, fala ou pelo espirro. O contato direto com o paciente em ambiente
fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar, representa maior chance
de outra pessoa ser infectada com a bactéria causadora da doença.
Todas as pessoas que se infectam por tuberculose
adoecem?
Não.
Estima-se que 10% das pessoas que se infectam com o bacilo da tuberculose
desenvolvam a doença (5% nos primeiros dois anos após a infecção e 5%
tardiamente).
Uma vez infectado pelo bacilo da tuberculose, quem
tem maior risco de adoecer?
Têm maior
risco de adoecer por tuberculose as crianças menores de cinco anos de idade, os
idosos e os portadores de outras doenças imunodepressoras (como a aids e o
diabetes) ou tratamentos imunossupressores para doenças autoimunes,
transplantes e câncer.
Existem grupos populacionais com maior risco para o
adoecimento por tuberculose?
Sim.
Pessoas vivendo com HIV/aids, privados de liberdade (população presa), pessoas
em situação de rua e indígenas apresentam maior risco de adoecimento por
tuberculose, devido às condições de saúde e de vida a que estão expostos.
Nesses grupos, a suspeita de tuberculose deve ser feita com tempo de tosse
menor, a saber: duas semanas ou mais para pessoas vivendo com HIV/aids,
indígenas, privados de liberdade e independentemente do tempo de tosse para
pessoas em situação de rua.
Como a tuberculose pulmonar é diagnosticada?
Para
diagnosticar a tuberculose é necessário realizar o exame de escarro
(baciloscopia, cultura ou teste molecular rápido para tuberculose). São
necessárias duas amostras de escarro: uma colhida no momento da 1ª consulta e
outra colhida na manhã do dia seguinte, ainda em jejum. Outros exames também
podem ser solicitados (como radiografias, tomografias, biópsias, etc).
Como tratar a tuberculose?
Tuberculose
tem cura! Oferecido apenas na
rede SUS, o tratamento é gratuito, tendo
duração de no mínimo seis meses, com
tomada diária de
medicamento. Há casos em que o tratamento precisa ser estendido por mais tempo,
a depender da avaliação clínica e de resultados de exames laboratoriais. É
comum que após as primeiras semanas de tratamento, o paciente observe melhora
total dos sinais e sintomas. No entanto, isto não quer dizer que a doença está
curada.
ATENÇÃO: Para obter a cura é necessário completar todo
o tratamento!
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