segunda-feira, 16 de maio de 2016

CIRCULANDO A INFORMAÇÃO SOBRE A TUBERCULOSE - INFORME Nº2

Como a tuberculose passa de uma pessoa a outra?

A pessoa com tuberculose no pulmão pode passar o germe/bacilo para outras pessoas pela tosse, fala ou pelo espirro. O contato direto com o paciente em ambiente fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar, representa maior chance de outra pessoa ser infectada com a bactéria causadora da doença.

Todas as pessoas que se infectam por tuberculose adoecem?

Não. Estima-se que 10% das pessoas que se infectam com o bacilo da tuberculose desenvolvam a doença (5% nos primeiros dois anos após a infecção e 5% tardiamente). 

Uma vez infectado pelo bacilo da tuberculose, quem tem maior risco de adoecer?

Têm maior risco de adoecer por tuberculose as crianças menores de cinco anos de idade, os idosos e os portadores de outras doenças imunodepressoras (como a aids e o diabetes) ou tratamentos imunossupressores para doenças autoimunes, transplantes e câncer.

Existem grupos populacionais com maior risco para o adoecimento por tuberculose?

Sim. Pessoas vivendo com HIV/aids, privados de liberdade (população presa), pessoas em situação de rua e indígenas apresentam maior risco de adoecimento por tuberculose, devido às condições de saúde e de vida a que estão expostos. Nesses grupos, a suspeita de tuberculose deve ser feita com tempo de tosse menor, a saber: duas semanas ou mais para pessoas vivendo com HIV/aids, indígenas, privados de liberdade e independentemente do tempo de tosse para pessoas em situação de rua.

Como a tuberculose pulmonar é diagnosticada?

Para diagnosticar a tuberculose é necessário realizar o exame de escarro (baciloscopia, cultura ou teste molecular rápido para tuberculose). São necessárias duas amostras de escarro: uma colhida no momento da 1ª consulta e outra colhida na manhã do dia seguinte, ainda em jejum. Outros exames também podem ser solicitados (como radiografias, tomografias, biópsias, etc).

Como tratar a tuberculose?

Tuberculose tem cura! Oferecido apenas na rede SUS, o tratamento é gratuito, tendo duração de no mínimo seis meses, com tomada diária de medicamento. Há casos em que o tratamento precisa ser estendido por mais tempo, a depender da avaliação clínica e de resultados de exames laboratoriais. É comum que após as primeiras semanas de tratamento, o paciente observe melhora total dos sinais e sintomas. No entanto, isto não quer dizer que a doença está curada. 


ATENÇÃO: Para obter a cura é necessário completar todo o tratamento!




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