segunda-feira, 10 de abril de 2017
segunda-feira, 3 de abril de 2017
BOLETIM INFORMATIVO Nº 5
FIQUE
POR DENTRO!!!
Febre amarela dá trégua, mas Chikungunya dispara em Minas Gerais
Um dado muito
importante na saúde pública mineira se confirmou, mas, infelizmente,
acompanhado da abertura de outra frente de batalha e de preocupação. O surto de febre amarela dá
sinais de perder força em Minas Gerais,
que pela primeira vez no ano completou oito dias sem nenhum novo registro feito
pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Mas a doença
da vez é a Chikungunya, que já se
alastrou por 126 municípios mineiros, o equivalente a aproximadamente 15% do
total. Enquanto autoridades de saúde comemoravam a trégua no surto da febre amarela, em apenas uma semana
mais de mil novas notificações da outra eram registradas, chegando à marca de
4.852 pacientes com contaminação provável pela febre Chikungunya em
território mineiro, que, desde 2014, quando a enfermidade apareceu, nunca havia
contabilizado óbitos e agora investiga duas mortes suspeitas.
Entre os sintomas da
doença – uma das transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti – estão febre, dores
de cabeça, dores fortes nas articulações, que podem durar meses, erupções na
pele e enjôos. A velocidade de avanço no número de casos é assustadora quando
se compara com os registros dos últimos anos. Nos 12 meses de 2016, Minas teve
500 casos prováveis de Chikungunya,
nove vezes menos que neste início de ano. Em 2015, houve apenas 31 notificações,
e, em 2014, foram somente 18.
A
escalada da Chikungunya começou em
janeiro, com 706 casos suspeitos. No mês seguinte, o número já era quatro vezes
maior: em apenas 28 dias, foram computadas 2.826 notificações. No mês de março,
a Secretaria de Estado da Saúde registrou 1.320 casos prováveis. A alta era
prevista pelas autoridades sanitárias, devido ao pequeno número de pessoas que
já tinham desenvolvido resistência diante da enfermidade.
Para prevenir-se da doença, é fundamental que se
controle o número de mosquitos no ambiente. Para isso, é essencial que os
criadouros dos mosquitos sejam destruídos. Portanto, não deixe água parada e
objetos que possam servir para o acúmulo de água.
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