segunda-feira, 3 de abril de 2017

ATA Nº 265 da Reunião Ordinária do Conselho Municipal de Saúde de Piedade do Ri Grande




BOLETIM INFORMATIVO Nº 5

FIQUE POR DENTRO!!!

Febre amarela dá trégua, mas Chikungunya dispara em Minas Gerais


         Um dado muito importante na saúde pública mineira se confirmou, mas, infelizmente, acompanhado da abertura de outra frente de batalha e de preocupação. O surto de febre amarela dá sinais de perder força em Minas Gerais, que pela primeira vez no ano completou oito dias sem nenhum novo registro feito pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
          Mas a doença da vez é a Chikungunya, que já se alastrou por 126 municípios mineiros, o equivalente a aproximadamente 15% do total. Enquanto autoridades de saúde comemoravam a trégua no surto da febre amarela, em apenas uma semana mais de mil novas notificações da outra eram registradas, chegando à marca de 4.852 pacientes com contaminação provável pela febre  Chikungunya em território mineiro, que, desde 2014, quando a enfermidade apareceu, nunca havia contabilizado óbitos e agora investiga duas mortes suspeitas.
         Entre os sintomas da doença – uma das transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti – estão febre, dores de cabeça, dores fortes nas articulações, que podem durar meses, erupções na pele e enjôos. A velocidade de avanço no número de casos é assustadora quando se compara com os registros dos últimos anos. Nos 12 meses de 2016, Minas teve 500 casos prováveis de Chikungunya, nove vezes menos que neste início de ano. Em 2015, houve apenas 31 notificações, e, em 2014, foram somente 18.
         A escalada da Chikungunya começou em janeiro, com 706 casos suspeitos. No mês seguinte, o número já era quatro vezes maior: em apenas 28 dias, foram computadas 2.826 notificações. No mês de março, a Secretaria de Estado da Saúde registrou 1.320 casos prováveis. A alta era prevista pelas autoridades sanitárias, devido ao pequeno número de pessoas que já tinham desenvolvido resistência diante da enfermidade.

        Para prevenir-se da doença, é fundamental que se controle o número de mosquitos no ambiente. Para isso, é essencial que os criadouros dos mosquitos sejam destruídos. Portanto, não deixe água parada e objetos que possam servir para o acúmulo de água.