segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

BOLETIM INFORMATIVO Nº 01/2017








Você conhece as arboviroses?

Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. Você já está se acostumando a ouvir falar dessas doenças, que estão em expansão no Brasil e no mundo e requerem a atenção de todos. Mas você sabe o que elas têm em comum?
São arboviroses, isto é, são provocadas por arbovírus.
E o que são arbovírus?
Simples: são os vírus transmitidos ao homem por artrópodes – insetos ou aracnídeos, como aranhas e carrapatos. No Brasil, essas doenças são transmitidas apenas por mosquitos. O principal deles, o Aedes aegypti.
Para dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, o ciclo é assim: o vetor (mosquito) pica uma pessoa para se alimentar e, se essa pessoa já estiver infectada por um dos arbovírus, o mosquito é contaminado e passa a transmitir a doença para o próximo ser humano que picar. As arboviroses também compartilham os mesmos desafios à saúde pública: apresentam uma pluralidade de manifestações clínicas, não têm vacina e requerem o compromisso de todos os cidadãos com a eliminação de reservatórios de vetores.
Para além de Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela:
Atualmente, 545 espécies de arbovírus são conhecidas pela Ciência. Destas, 150 causam doenças em humanos. Por isso, a vigilância deve ser com o mosquito Aedes aegypti – inseto vetor que, através da picada, transmite ao homem uma série de vírus que podem ser letais.
Como se proteger?
Para evitar as arboviroses a principal medida é não deixar o mosquito se proliferar. Portanto, a melhor maneira de prevenir dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela é eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti. Ele se reproduz em água parada e são necessários aproximadamente dez dias para o ovo – invisível a olho nu – tornar-se um mosquito que pode picar pessoas.
Então, para garantir que a nossa casa, o nosso bairro e a nossa cidade se tornem territórios saudáveis, precisamos reforçar o compromisso individual e coletivo com a eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti.
Na prática, isso significa limpar calhas, tampar tonéis e caixas d’água, se livrar do lixo acumulado e, também, colocar telas em ralos e janelas. Pneus esquecidos ao lado de casa, por exemplo, podem se tornar o habitat perfeito para a criação de mosquitos. E lembre: como o ciclo de vida do Aedes aegypti dura dez dias, uma rotina semanal de limpeza e eliminação de focos é suficiente para garantir que ele não se crie. 


Juntos podemos evitar que o mosquito Aedes aegypti nasça, cresça, se prolifere e transmita doenças!